domingo, 5 de junho de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O SOL... E A LUA...


Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final... o brilho !

Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.

A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.

O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes: Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio. Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias. Quanto a você SOL, sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio, já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE: Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão, E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela. A LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim... separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste. O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.

Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso, porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante, nem sequer é possível ver o seu brilho.

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível.

Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL, e foi aí então que ele criou o eclipse.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.

Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

Bem, mas na terra também existe sol e lua, e portanto existe eclipse, mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era?

Autora : Silvana Duboc



quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Amor em suas mais diversas formas...


Vida: É o Amor existencial.
Razão: É o Amor que pondera.
Estudo: É o Amor que analisa.
Ciência: É o Amor que investiga.
Filosofia: É o Amor que pensa.
Religião: É o Amor que busca Deus.
Verdade: É o Amor que se eterniza.
Ideal: É o Amor que se eleva.
Fé: É o Amor que se transcende.
Esperança: É o Amor que sonha.
Caridade: É o Amor que auxilia.
Fraternidade: É o Amor que se expande.
Sacrifício: É o Amor que se esforça.
Renúncia: É o Amor que se depura.
Simpatia: É o Amor que sorri.
Trabalho: É o Amor que constrói.
Indiferença: É o Amor que se esconde.
Desespero: É o Amor que se desgoverna.
Paixão: É o Amor que se desequilibra.
Ciúme: É o Amor que se desvaira.
Orgulho: É o Amor que enlouquece.
Desprezo: É o Amor que se envenena.
Finalmente, o Ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.


... EM SALVADOR...




"Passar uma tarde em Itapuã.
Ao sol que arde em Itapuã.
Ouvindo o mar de Itapuã.
Falar de amor em Itapuã..."

terça-feira, 12 de abril de 2011

RASCUNHOS... PALAVRAS QUE GANHAM VIDA




















Ilha de Itamaracá, em 01/01/11

Intensa, fatal, imensa...

Cruel solidão condensa

Sensações - quase congela.

Fecha portais do prazer,

Mas não me faz esquecer

Uma paixão como aquela...

Paixão banhada em luar,

Quando, sós, à beira-mar,

Fazíamos amor intenso...

Um festival de carícias,

Com direito a tais delícias,

Que arrepiam, quando penso...

Rolávamos nus sobre a areia

E no céu a lua cheia,

O nosso amor aplaudia...

Porém tal cumplicidade,

Pra minha infelicidade,

Pouco a pouco se esvaía...

Hoje, imergindo em saudade,

Vou curtindo esta vontade

De novamente encontrar-te,

Pois o frio da solidão

Não congela esta emoção:

Jamais deixei de amar-te...

sábado, 9 de abril de 2011

O PÔR-DO-SOL...


"É quase impossível apreciar um pôr-do-sol sem sonhar." (Michel Quoist)





" Volta teu rosto sempre na direção do Sol,

e então, as sombras ficarão para trás."

Provérbio Chinês.


A LUA...


Apaixonados,

enamorados,

loucos e desvairados...
Todos admiradores da Lua.

Lua, tão simples Lua.
que fica parada no céu a contemplar as loucuras da Terra.
Lua, tão complicada Lua.
que fica parada no céu as vezes rindo da nossa cara.

Lua, tão perfeita Lua
que encanta Loucos e apaixonados
que traduz os enamorados e desvairados.
Lua, tão redonda Lua.

Lua que mesmo tão distante de mim,
me dá sempre a impressão que está ali, olhando pra mim.
Essa tão grande Lua, que mesmo tão perfeita ainda chora por mim.
essa Lua... me encanta.

Minha Lua está se aproximando da minha Terra,
e causará Maremotos e ressacas de paixão.
Influenciaria na fertilidade das minhas terras
e inundara minha cabeça...

Essa tão perfeita Lua, hoje está proxima...
e cada vez me encanta mais... e cada vez me emociona mais.
essa Lua...




Esta foi a Lua, em 19/03/2011. Neste mesmo dia aconteceu a Lua perigeu, fenômeno que se repete apenas a cada 18 anos, deixando nosso satélite natural 14% maior e 30% mais brilhante ao ser observada da Terra. Casais apaixonados aproveitaram clima romântico propiciado por uma bela Lua.
"E, eu olhando a lua no meu pedaço de solidão. Sinto falta tua pra alegrar o meu coração..."

sexta-feira, 8 de abril de 2011

FOTOGRAFAR É...

Talvez a forma de transmitir formas de olhar o mundo, expressar algo, e abrangido pelo direito de expressão, qualquer um tem o direito de usar este meio. Mas... o que a distingue de outros meios?

A fotografia é uma forma de magia. Magia na medida em que se consegue registar a realidade de uma forma tão real. Quando esta surgiu, as pessoas reagiram de uma forma menos positiva, elas julgavam que uma reprodução tão fiel deveria ter alguma consequência. Julgavam que a fotografia retirava a alma das pessoas. Este meio foi o grande responsável (juntamente com o cinema) para uma mudança extraordinária na forma de percepção do espectador, até aí habituado a olhar para uma obra de arte apenas de uma forma contemplativa.


A fotografia inquieta, choca, apela a sentimentos, retrata o real e o teatral.

A fotografia é tudo isto e mais uma imensidão de definições. É a escrita da luz. Magia. Realidade. Uma forma de ver e estar no mundo.

Não consigo definir esta arte de uma forma mais concreta. Veio destruir a aura da obra de arte, é verdade (ideia de Walter Benjamin). A ideia de obra única e autêntica deixa de fazer sentido. Então com os novos meios, a internet nomeadamente, as fotografias proliferam por toda a parte, a imagem que coloco num site é a mesma que tenho na parede do quarto. Está acessível a todos e por outro lado é apenas minha propriedade.

Consigo mostrar minhas fotos, a inúmeras pessoas que nem sequer conheço ou me conhecem, sem o expôr em galeria (espaço físico). No entanto, continuo a ter uma ideia "romântica" ou "pernóstica"neste aspecto. Julgo que nada substitui uma exposição numa galeria! Poder ver as fotografias em papel. Olhar de longe. Aproximar. Voltar a olhar. Sendo um fragmento, vê-la como um todo, o seu todo. Sentir o que me transmite e procurar outros sentidos.


FOTOGRAFAR...

Não há pergunta melhor para se começar uma “discussão” sobre fotografia do que: o que é fotografar? Independente de qualquer coisa que habite o nosso imaginário vamos ao fiel Aurélio:

Verbete: fotografia [De foto- + -graf(o)- + -ia.] S. f.

1. Processo de formar e fixar sobre uma meu lsão fotossensível a imagem dum objeto, e que compreende, usualmente, duas fases distintas: na primeira, a emulsão é impressionada pela luz, e sobre ela se forma, por meio dum sistema óptico, a imagem do objeto; na segunda, a emulsão impressionada é tratada por meio de reagentes químicos que revelam e fixam, permanentemente, a imagem desejada.

2. Imagem obtida por esse processo: [F. red. (nessa acepç.): foto; sin.: retrato.]

3.Fig. Cópia fiel; reprodução exata.

Vamos pensar na origem da palavra fotografia, que talvez seja a melhor definição de que precisamos. Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφηgrafê, e significa “desenhar com luz”. Ou seja, escrever com a luz.

Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.

Não há como não reconhecer que vivemos numa era dominada pelo visual, onde o influxo de informações é tão intenso, que já se torna necessário certa filtragem nesse mosaico multifacetado. A fotografia, hoje associada a equipamentos sofisticados e muito dispendiosos, na verdade nada mais é do que a cópia fiel da velha natureza. Assim como uma câmera, o olho humano possui uma lente (o cristalino), um obturador (a pálpebra), um sistema de abertura variável ou diafragma (pupila), e uma superfície sensível à luz (a retina).


Os músculos da pupila proporcionam ao olho uma raio de ação normal de trabalho de f:1.8 a f:12. Para ver de longe, a distância focal interna é de aproximadamente 22 mm, e o diâmetro da lente tem cerca de 10 mm. A córnea e a lente do olho trabalham em conjunto, focalizando as imagens sobre a retina fotossensível, a íris controla a quantidade de luz que penetra no olho e ainda coopera com o cristalino para produzir uma imagem clara e bem definida, atuando exatamente como o diafragma da câmera. A retina, assemelhando-se ao filme fotográfico, contém substâncias químicas que são modificadas pela luz de diferentes comprimentos de onda.

Mas, voltando à pergunta inicial, descobrimos que, prosaicamente, a definição grega parece ser a mais correta: fotografia é escrever com a luz. Até aí, tudo bem, mas escrever COMO e com o QUÊ?

O fotógrafo é, antes de tudo, um contador de histórias. Cabe a ele expressar, através de uma imagem que será única, aquele momento, aquela conjunção tempo/espaço onde tudo passou e nada parou - a não ser que tenha sido bem registrado.


E o que seria esse registro tão especial? O momento exato do pôr-do-sol? Algo mais inusitado, como um disco voador em plena luz do dia? Ou simplesmente aquela ocasião em que o seu filho deu o primeiro passo, ou quando sua filha recebeu a primeira comunhão? Todo momento é único, e alguns tornam-se mais especiais, não apenas para um pai ou mãe dedicados, mas até para a humanidade toda, como aquela célebre foto da menina Kim, queimada pelo napalm na guerra do Vietnã. Algo assim pode causar conseqüências imprevisíveis, e embora uma simples foto não mude o mundo, certamente pode ajudar no processo.


Uma boa fotografia começa antes de ser apertado o disparador. Na hora em que se escolhe o que ser quer registrar, corre-se o risco de ser influenciado por outros fatores que não apenas a luz, mas sons, odores, ambiente e até mesmo o estado de espírito da pessoa. Milhões de imagens são feitas todos os dias, de pouco ou nenhum valor a não ser para a pessoa específica que a fez, e muitas vezes nem isso.

O fotógrafo não pode se resumir a ser um mero apertador de botão, e sim um selecionador de imagens. Antes de tudo, tem que saber escolher aquilo que quer registrar. Pense primeiro, fotografe depois, dizem os mestres.

Depois de falado um pouquinho sobre o que fotografar, vamos ver alguma coisa do COMO. Antes de se pensar nas avançadíssimas câmeras de marcas famosas, temos que nos ater ao instrumento básico do fotógrafo: a luz.

Em primeiro lugar, vamos entender o que é luz. Luz é uma das formas conhecidas de energia radiante que se propaga no espaço, por meio de ondas, a uma velocidade de 300.000 km/s. É identificado pelo comprimento de onda e de frequência e é a radiação visível de vários comprimentos de ondas diferentes. No entanto, a luz é apenas uma pequena parte de uma coleção muito maior de comprimentos de onda a que damos o nome de Espectro Eletromagnético:



A luz é formada por infinitas cores. Quando uma luz branca passa por um prisma, tem como resultado uma faixa de luz decomposta em várias cores chamada "espectro visivel". As cores primárias da luz são azul, verde e vermelho. São primárias aditivas porque quando somadas com intensidades iguais produzem a luz branca. As cores amarela, magenta a ciano são cores secundarias, formadas sempre por duas cores primárias.

Essa questão das cores tem uma importância crucial para a fotografia, pois existe a cor que será percebida pela câmera, que é uma composição da luz do ambiente, e a cor que o nosso cérebro percebe. Vamos exemplificar: uma sala com paredes brancas iluminada por uma lâmpada incandescente será registrada pela câmera com tons amarelo-alaranjados, embora para nós continue a dar a impressão que é tudo branco. Para efetuar a correção de cores existem filtros e filmes especiais, mas o importante é que o fotógrafo tenha consciência da luz real que existe.