terça-feira, 12 de abril de 2011


Ilha de Itamaracá, em 01/01/11

Intensa, fatal, imensa...

Cruel solidão condensa

Sensações - quase congela.

Fecha portais do prazer,

Mas não me faz esquecer

Uma paixão como aquela...

Paixão banhada em luar,

Quando, sós, à beira-mar,

Fazíamos amor intenso...

Um festival de carícias,

Com direito a tais delícias,

Que arrepiam, quando penso...

Rolávamos nus sobre a areia

E no céu a lua cheia,

O nosso amor aplaudia...

Porém tal cumplicidade,

Pra minha infelicidade,

Pouco a pouco se esvaía...

Hoje, imergindo em saudade,

Vou curtindo esta vontade

De novamente encontrar-te,

Pois o frio da solidão

Não congela esta emoção:

Jamais deixei de amar-te...

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